Vereador Aguilar Ribeiro diz que agiu em legítima defesa

Angra dos Reis

O vereador Aguilar Ribeiro (PC do B), de Angra dos Reis, suspeito de ter esfaqueado um jovem de 18 anos, no dia (10), enviou uma nota oficial à imprensa explicando a sua versão sobre a suposta agressão que ele teria cometido contra um jovem de 18 anos, na Praia do Machado, no domingo.
O vereador, que é suspeito de ter ferido com golpes de facão o braço do rapaz, afirmou que agiu em legítima defesa e "sem excessos diante de agressão iminente". Ainda segundo a nota, pai e filho, ambos de nome Dílson, teriam invadido a casa do parlamentar armados, "visando atentar contra as integridades físicas, minha (do vereador), dos meus filhos e de qualquer outra pessoa que se opusesse à ação", destaca a nota.
Aguilar Ribeiro disse ainda que permaneceu na casa, com seu filho, aguardando a ação policial. "Esclareço, adicionalmente, que o evento deu-se no interior de meu imóvel, após arrombamento do portão, e minha reação imediata foi preservar as integridades físicas de meus filhos, minha família, minha propriedade, cujo portão, refrise-se, foi arrombado pela suposta vítima (Dílson Marinho dos Santos Filho) e seu pai (Dílson Marinho dos Santos)", relatou o parlamentar.
O vereador também destacou que todos os fatos vêm sendo apurados pelos policiais da 166ª Delegacia de Polícia.
"Saliento, por oportuno, que todas as investigações vêm sendo competentemente conduzidas pela 166ª Delegacia de Polícia, ao tempo em que afirmamos (eu e minha família), nossa confiança em que as autoridades esclarecerão os fatos e aqueles que aterrorizam a comunidade com emprego de intimidação, agressões e violência, envolvidos neste episódio, receberão a reprimenda devida", finalizou.
O vereador Aguilar Ribeiro foi apontado como autor dos golpes de facão que feriram o jovem Dilson Marinho dos Santos Filho, de 18 anos, no fim da noite de domingo. Dílson Marinho relatou que após uma briga com o filho do parlamentar, esse chegou e lhe deu três facadas, que atingiram o braço dele. Dílson Marinho levou 24 pontos no braço e, segundo o pai da vítima, ainda apresenta dificuldades de locomoção do mesmo. O pai de Dílson Marinho confirmou, na manhã de anteontem, a versão do filho. De acordo com ele, os dois não invadiram a casa do vereador, e não portavam armas no momento do incidente.



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